Percorremos muitos quilômetros até chegar na cidade de São José de Piranhas - PB, pela noite. Comemos o tradicional baião de dois e fomos para a praça central da pequena cidade, um event
o totalmente livre, na rua, com a presença dos moradores. Fantástico. Tudo organizado em parceria com a prefeitura e fundação de cultura local. Foi em São José de Piranhas que conhecemos o organizador do Sertão tem mais Rock, Osvaldo, e o diretor de cultura da cidade, Jorge.
Houve uma inversão nos horários das bandas e a primeira apresentação da noite ficou por conta do Pegado e a Peleja. Ainda tiveram Arlequim Rock'nRoll Band e Profecia ambas de Cajazeiras (cidade vizinha a S.J.de Piranhas). Babi Jaques e Os Sicilianos subiram no palco e o público ficou muito surpreso
com a performance da banda. Com toda encenação proposta e
a musicalidade dos pernambucanos não poderia ser diferente.
O Íbis fechou a noite que inaugurou o rock na cidade (foi a primeira vez que ocorria um evento assim em S.J. de Piranhas), e mandou ver seu rock básico e suas histórias de derrotas. Na base dos três acordes e músicas em sequência, com intervalos para "charlas".
No dia seguinte ainda demos uma volta na cidade junto com nosso mais novo amigo Jorge, e a banda cearense Parabólicos (CE). Conhecemos a cidade que seca as roupas na calçada e mantém suas árvores nas ruas. Tomamos café na sombra e falamos com o padre Nicodemus, um ativismo cultural e eclético de São José. Foi surpreendente poder conhecer essa gente tão receptiva e por mais longe que seja o Sertão, parece que estávamos em Serrana.
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